O formato de residências visa estabelecer um intercâmbio no campo das ideias e incentivar o diálogo entre disciplinas e culturas por meio de uma modelo multidisciplinar. Terá como contexto a realização de encontros, seminários, laboratórios abertos e ainda registro audiovisual documental. 

 

O conceito foi concebido como um laboratório in progress, no qual todos tratarão de um tema como ponto de partida para norteamento de uma atividade conjunta. A partir daí cada residente por afinidade, identifica o parceiro com quem irá produzir.

Esse conteúdo poderá se apresentar de diversas formas e o mais importante é que será elaborado durante a residência e posteriormente compartilhado com o público e comunidade envolvida.

 

Para cada brasileiro haverá um estrangeiro. Assim, serão 10 participantes de cada local, teremos 10 eixos criativos de áreas distintas interagindo com os respectivos projetos pessoais e encontrando pontos de contato na multidisciplinaridade.

 

A ideia é ocupar espaços públicos, culturais e de formação como escolas e universidades onde as trocas acontecerão integradas em atividades permanentemente dialógicas para a realização de co-produções. 

 
As atividades envolvem reflexão teórica, prática, conciliação e registro, mas, sobretudo uma ruptura das questões de linguagem ao mesmo tempo pactuadas pelo SABER e pelo FAZER marcados pela pluralidade. O resultado final é parte do processo, mas o foco efetivamente é a percepção do todo que compreende o encontro até a partilha numa metodologia exclusiva.

 

Ao longo do processo serão identificadas parcerias para a realização das atividades, bem como associações que poderão se vincular como colaboradoras para a formação de network, visando a multiplicação das atividades. A mediação será bilíngüe e a metodologia será orientada ao longo da produção.